Já
falamos anteriormente sobre que tipo de local se usar na sua história e a
importância ou não que isso pode ter para a trama.
Agora
é hora de decidir, o que é melhor, criar uma cidade real ou imaginária para a
sua história?
Quais
as vantagens e desvantagens de escolher um ou outro local? Vamos descobrir na
postagem de hoje.
Por
que usar um lugar fictício?
Lugares
fictícios abrem mais possibilidades, você pode pensar em muita coisa para sua
história, criar um mundo totalmente novo do nada! Mas não é tão simples quanto
parece.
Uma
tendência muito grande que temos nas light novels recebidas é ter sempre o
mesmo estilo de mundo baseado na idade medieval, com magos, cavaleiros,
mercenários e tudo mais. É possível colocar todas essas novels uma do lado da
outra e só diferenciar pelo protagonista, alguns gritam e outros não. Alguns
perdem a família no prólogo e outros perdem no capítulo um.
Sua história, obviamente, pode ser boa mesmo usando o mundo mais genérico possível, tudo depende do desenvolvimento e dos personagens, mas, feronas, por favor, tentem inovar melhor na criação de mundo de vocês.
Se
forem criar um mundo dominado por homens-gato, tornem ele dinâmico para aquele
grupo. Que graça teria se ele fosse idêntico ao nosso mundo? Qual a necessidade
de ser um mundo diferente, com uma espécie diferente, então?
Mas
saiba quando parar, porque ninguém quer morrer de tédio lendo sobre a criação
do universo do seu mundo. Ninguém que precisar acessar uma wikia ou ter que
voltar toda hora em um glossário para entender o que está se passando.
Lembre-se: light novels devem ser
simples.
Trabalhem na originalidade de vocês.
Seus mundos podem ser tão importantes quanto a sua história ou personagens. Ou
acham que Harry Potter seria tão marcante se Hogwarts não fosse um local
carismático o bastante para fazer com que os leitores desejassem ir para lá?
Faça
com que seu leitor queira morar no seu mundo.
Por
que usar um lugar real?
Locais
reais e conhecidos são mais fáceis de fazer com que o leitor se identifique com
a realidade dos seus personagens do que precisar explicar todo o funcionamento
do seu mundo. Porém, você precisará explicar como o lugares é e os costumes são
da mesma forma.
Se
você está escrevendo uma novel que se passa no Japão e envolve costumes
específicos da cultura, você precisa explicar sobre esses aspectos ao leitor. Da
mesma forma que precisaria explicar sobre alguns costumes sulistas para pessoas
do resto do país, você vai precisar explicar esses costumes para pessoas de
fora, não importa que parte do mundo use.
Você não deve assumir que seu leitor vai saber como é o lugar na sua novel só porque ele existe de fato.
Pode
ser o lugar mais comum do mundo, descreva o básico para a pessoa de fora.
Sempre assuma que existem leitores que nunca estiveram em Nova Iorque, em
Tóquio, em São Paulo, etc.
Se
quiser usar um lugar onde você nunca esteve ou conhece direito, prepare-se para
a pesquisa, ela jamais vai deixar o seu lado. Obviamente, não queremos que você
descreva o formato exato dos tijolos do muro de Berlim, mas que ao menos faça
sentido e não invente que coreanos vão jogar uma pelada após a aula, entendido?
Isso
mesmo, prepare-se para mais pesquisa, ferona. A pesquisa jamais vai te
abandonar.
E,
claro, você pode criar um lugar fictício
no mundo real, uma cidadezinha em algum canto do país, com características
críveis e que convençam a todos nós que aquele lugar poderia existir,
apenas lembre-se do dito acima.
E
isso é tudo por hoje! Digam para nós nos comentários o que vocês preferem usar
nas suas obras, lugares fictícios ou reais? E não deixem de nos seguir nas
redes sociais!
Até a próxima e boas novels, feronas!
Muito legal seu blog, comecei a ler Light Novels como Toaru Majutsu no Index há pouco tempo e me senti inspirado pra começar a escrever Light Novels, obrigado pelas dicas.
ResponderExcluirEu ultimamente tenho usado referências reais pra construir um mundo novo.
ResponderExcluirPor exemplo, no meu projeto atual eu me inspiro demais na região norte, pesquisei sobre clima,vegetação fauna, aspectos culturais e etc. Mas não significa que meu mundo é uma grande cópia, eu ainda preciso por exemplo remover fenômenos que não são possíveis no meu mundo. Por exemplo, eu não posso colocar a friagem que é bem comum de ocorrer na região pois no meu continente é impossível acontecer a Lá Ninã, que é o fator causador.
Também tem várias outras mudanças, mas eu só queria exemplificar um pouco da forma como eu tô fazendo as coisas.