Em meio a vários animês de estruturas semelhantes, isekais genéricos que só mudam uma ou outra coisa do título toda temporada, uma joia rara surgiu para nós em 2020... para muito capaz ser roubada em um golpe orquestrado pelos próprios personagens.
Exatamente, meus caros ferinhas e feronas, hoje o My Light Novel Recomenda é sobre Great Pretender.
Great Pretender é um animê original (não baseado em qualquer mídia anrerior) produzido pelo Wit Studio, dirigido por Hiro Kaburagi e escrito por Ryouta Kosawa. Com 23 episódios, a série estreou no Japão de junho a dezembro de 2020, tendo seus primeiros três arcos disponíveis na Netflix em agosto de 2020, e o último caso, finalizando a série, sendo disponível em novembro do mesmo ano.
Na trama, acompanhamos Makoto Edamura, um autoproclamado incrível golpista, que, após tentar tirar a melhor sobre um estrangeiro, acaba sendo forçado a segui-lo até Los Angeles, na qual se vê preso em um golpe muito maior do que os que está acostumado a orquestrar e forçado a participar de um plano em larga escala bolado pelo turista e seu grupo de golpistas nada ortodoxo. Não esperava ele que seria apenas o primeiro de muitos casos nos quais seria forçado pela gangue a participar.
Com uma ideia rara no meio de tanta mesmice, a obra chamou a atenção não somente por apresentar desings interessantes e uma OST maravilhosa, o que carrega a são seus personagens. Great Pretender tem um cast bem variado de personagens, cada um com sua função e papel, tanto dentro do grupo como na trama. Temos o próprio
Makoto, ou Edamame, com suas razões para ter entrado no mundo dos pequenos golpes em velhinhas descuidadas, que tem a vida sempre jogada de pernas para o ar pelos planos mirabolantes de Laurent Thierre. O loiro se diverte servindo diversas vezes como um mentor que também participa das missões, jogando Makoto & cia em mais grandes esquemas ou salvando eles após alguma cagada, tudo por outro objetivo que muito se relaciona com os motivos por ter entrado na vida de golpista também.
Makoto, ou Edamame, com suas razões para ter entrado no mundo dos pequenos golpes em velhinhas descuidadas, que tem a vida sempre jogada de pernas para o ar pelos planos mirabolantes de Laurent Thierre. O loiro se diverte servindo diversas vezes como um mentor que também participa das missões, jogando Makoto & cia em mais grandes esquemas ou salvando eles após alguma cagada, tudo por outro objetivo que muito se relaciona com os motivos por ter entrado na vida de golpista também.
Além deles, temos Abigail Jones, uma jovem fechada e bastante violenta, que não enxerga o mundo de forma branda, mas parece ter suas próprias razões para participar do grupo. E Cynthia Moore, uma bela mulher que utiliza de sua aparência ao máximo para conseguir o que quer. Fora o quarteto principal, temos vários outros personagens secundários divertidos que ajudam a série a mostrar todo o seu potencial. Mas é justamente explorando os relacionamentos, passados, traumas e ambições dos quatro principais que Great Pretender mostra ao que veio.
É um animê focado em arcos de personagens e não tenta esconder isso, dividindo seus episódios em quatro casos para cada um dos principais. Fica a nossa recomendação para um exemplo de como fazer uma obra focada em seus personagens, explorando cada um (podendo ser em arcos também ou não) e suas relações. Como trabalhar a bagagem que cada um deles trouxe para o grupo e as diversas formas que eles tem para se resolverem (ou não) com os traumas de seus passados. Tudo isso é explorado de diversas formas, algumas divertidas, outras nem tanto.
E ficamos com a recomendação deste mês. Um último adendo é o fato da ending ser a música The Great Pretender do Freddie Mercury, com gatinhos bem fofos.