E aí,
gente, como vocês estão? Aqui estou eu novamente, dessa vez para meu primeiro
“MLN Recomenda”! Como o Kyn
postou o dele sobre Persona 4, me senti na obrigação de
fazer um sobre Persona 5, um dos meus jogos favoritos e que eu com certeza
recomendo. Quem sabe a gente não faz um sobre cada Persona?
O spin
off da série “Shin Megami Tensei” ganhou sua quinta sequência lá em 2016,
desenvolvido pela Atlus, está disponível oficialmente apenas para os consoles
da Sony (PS3, PS4, PS5). Persona 5 é um jogo no estilo JRPG, ou seja, o bom e
velho RPG de turno. Apesar de se tratar de uma sequência, os eventos daqui são
completamente isolados de Persona 4, então não tenha medo de entrar nele pensando que perdeu algo.
Nossa
história começa com nosso protagonista, um garoto usando um sobretudo e uma
máscara, apelidado de “Joker”, fugindo de um cassino, enquanto é orientado a
distância por seus companheiros de equipe.
Após
uma fuga que aparentava ter sido bem sucedida, intercalada por combates com
poderes sobrenaturais, Joker é emboscado e preso pela polícia. Durante um
interrogatório com a promotora Sae Nijima, somos levados a meses antes desses
eventos ocorrerem e “relembramos” como tudo chegou naquele ponto.
This
is my other self!
Através do Metaverso e de suas personas, os
“Phantom Thieves”, liderados pelo próprio Joker, decidem se rebelar e assumem o
papel de “roubar os corações” dos corruptos da sociedade, afim de expor seus
crimes ao público e conseguir a justiça verdadeira.
O lado do Metaverso, uma realidade paralela
ao mundo real, onde ocorre metade dos avanços narrativos, é cheio de perigos diferentes.
Além dos “Palaces”, domínios dos chefões do jogo por onde segue a história
principal, temos o “Mementos”, algo similar ao Tartarus, de Persona 3.
Mas diferente dele, o Mementos são túneis que
seguem toda a extensão do metrô de Tóquio, composto por diversos andares, um
lugar perfeito para fazer aquele farm chato e craftar aquele lockpick que falta
pra abrir o baú que você achou no palace, ou somente para fazer as missões
secundárias, lembrando que algumas delas vão requisitar andares mais profundos
desbloqueados.
A gameplay segue similar aos jogos
anteriores, o combate por turnos é dinâmico e pode se tornar bem desafiador
mesmo para os mais experientes na franquia, portanto, melhorar suas personas,
armas e fazer um time com uma boa sinergia é algo essencial pra não morrer de
surpresa por um inimigo que você considerava fraco.
Joker pode usar mais de uma Persona. Protagonismo
é fogo, ao convencer as “shadows”, os inimigos do jogo, a se juntarem ao
seu lado sim, tem discurso no jutsu, elas se lembram de sua verdadeira
identidade e se tornam personas armazenadas na máscara do protagonista.
Você pode melhorar suas personas ou fundi-las para formar uma mais poderosa na
“Velvet Room”, comandada por um homem estranho chamado Ivor, ela é uma sala que
representa o estado do coração do protagonista, adquirindo muitas formas ao
longo dos jogos.
Piece
of cake
O lado do mundo real é mais simples, mas nem
por isso é menos interessante. Assim como Persona 4 tem os “social links”, aqui
temos os “confidants”, que essencialmente são a mesma coisa. Aumentar o nível
de relacionamento com os personagens não só te recompensa com novas personas e
armas, como também te dá acesso a serviços inéditos, e alguns que são pagos, lhe
é oferecido um bom desconto.
Cada personagem é único, possuem
personalidades bem definidas, gostos próprios, medos, desejos, e você
provavelmente vai se apegar mais a uns do que a outros. O desfecho de alguns
confidants pode até mesmo acabar em romance, e sim, existe uma punição merecida
pra quem ousar seguir a rota do harém só desonrado faz isso. Com certeza
uma das coisas mais marcantes de persona 5 é sua trilha sonora. Para cada
momento, existe uma música composta e se encaixa perfeitamente com o
que está em cena.
Você pode entrar na Velvet Room ao som do
clássico e dramático “The Poem of Everyone’s Souls”, enviar o calling card e iniciar
sua investida final em um Palace através de “Life Will Change”, emboscar
inimigos e escutar “Last Surprise”, derrotar chefões junto de “Rivers in the
Desert” ou até mesmo andar pela grande metrópole japonesa numa tarde calma e
chuvosa enquanto houve “Beneath the Mask”. Isso sem mencionar “Wake Up, Get Up,
Get Out There”, que compôs a abertura do jogo e se tornou um marco para a saga.
For real?
Persona 5 fez tanto sucesso que rendeu uma
nova versão. Persona 5 Royal é o mesmo jogo com cerca de 30 horas a mais de
conteúdo, novos personagens, novo antagonista, nova Phantom Thieve, novas
músicas e finais que reviraram a cabeça das pessoas em relação à moralidade e
certeza de ambos.
Persona 5 Strikers (PC, PS4, PS5), por outro lado, lançado
recentemente aqui no ocidente, é uma sequência direta de Persona 5, os eventos
de Royal não são contados aqui. O jogo se passa 6 meses após os eventos do seu
antecessor, e cabe aos Phantom Thieves resolverem os problemas que o Metaverso
tem causado ao Japão.
E aí, pra você que já jogou, o que achou dele?
E pra você que não, o que acha de experimentar uma hora dessas? Bom, vou
ficando por aqui, espero que tenham gostado, se cuidem, pessoal, até a próxima!
Persona 5 é uma obra de arte, definitivamente, no entanto eu gosto e prefiro o SMT: Devil survivor 1. Por quê de preferi-lo? Simples, ele requer uma alta dosagem de estratégia, não que persona 5 não tenha, aonde você precisa refazer a fase diversas vezes afim de conseguir passa-la. Por exemplo, ontem eu estava jogando e estava na parte do Beldr e eu refiz a fase 3x (OBS: Eu já zerei o jogo 7 vezes no passado, então tive uma vantagem de saber sobre o que era) sendo que na primeira jogatina eu falhei 5x e passei 1 semana tentando descobrir como passar. Persona 5 eu joguei ontem também, mas a estratégia não é o que prevalece e sim o tempo de jogatina, fora avançar no persona ser um investimento de tempo enorme. Acho persona um grande jogo, gosto da historia, do design tanto dos bichos quanto do jogo, dos personagens, mas o SMT, principalmente, Devil survivor 1 te leva ao extremo e acho que isso é um fator exímio da minha escolha.
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