Olá pra vocês! Como estão?
Aqui é o Joaquim com mais um MLN Recomenda! Dessa vez vamos falar de um jogo
das antigas. Ele faz parte de uma série com muitos números, é aclamado por
muitos jogadores, foi com certeza um divisor de águas em sua época, é considerado
um dos jogos mais importantes de todos os tempos, e um dos meus favoritos, esse
é Final Fantasy 7. A curiosidade aguçou? Então clique no “Leia Mais” e me
acompanhe nessa postagem.
Não se esqueça de ler nosso último MLN Recomenda, e nossa última postagem!
Lançado para o Playstation em
1997, e dividido em três discos distintos, Final Fantasy 7 foi um marco no
mundo dos vídeo games, unindo sua gameplay característica de batalhas por
turnos com uma história incrível, personagens memoráveis e elementos que
definitivamente eram inovadores para sua época.
Nossa história começa numa
cutscene de fundo preto e pontos brilhantes, simulando estrelas no espaço, nos
remetendo que o jogo contém uma “história cósmica”. Então o fundo clareia, uma
garota aparece na frente do jogador e os pontos se tornam maiores e
esverdeados. A câmera se afasta e vemos uma estranha energia saindo de uma
tubulação num beco, com a garota a observando.
Ela se levanta e sai do beco, parando numa rua movimentada com carros e muitas pessoas, a câmera se afasta ainda mais e sobe até as alturas, enquanto a trilha sonora nos prepara, assim nos revelando por completo a grande pizza de metal, localizada no planeta Gaia, ela nos mostra a grande cidade de Midgar. Com um jogo de câmera, somos direcionados ao lado oposto dessa “pizza”, onde um trem está em movimento com uma pessoa em cima dele.
O trem finalmente para, então pessoas saem de dentro dele e imobilizam os guardas do local, é aí que a ação começa, nosso protagonista, autoproclamado “ex Soldier” da corporação Shinra, e atualmente um mercenário, Cloud Strife pula de cima do trem e adentra o local para completar seus objetivos.
Trazer o primeiro jogo da
saga para o mundo 3D teve um peso enorme, essa jornada de cerca de 50 a 60 horas
é mais do que apenas cativante, com o avançar da narrativa você aumenta suas
possiblidades ao poder incluir mais personagens em seu time, sendo que apenas 3
deles poderão agir ativamente em batalhas. Cada um é único, com suas próprias
personalidades, histórias, habilidades e armas.
Todos podem ser equipados com
“Materias”, não, não são essas matérias, essencialmente esferas
produzidas a partir de “Mako”, a energia vital do planeta e a energia que a
Corporação Shinra usa para gerar energia elétrica para Midgar, sendo esse, um
dos principais plots da trama principal, como utilizamos a “energia do planeta”
e lentamente o matamos para nutrir benefícios próprios.
Cada Materia tem um poder
diferente, seja soltar chamas, raios, curar aliados e até mesmo fazer
invocações de seres poderosos, e a otimização que é combinar esses personagens
e esses itens talvez seja um dos pontos mais interessantes e únicos de todo o
sistema da gameplay. Uma boa sinergia entre o time e as matérias evitam mortes
repentinas por inimigos simples até os mais curiosos, que vão de soldados até
mesmo casas. É sério, um dos inimigos é uma casa, e o motivo é porque sim.
A trama talvez seja o ponto
mais alto de todo o jogo, todos os personagens possuem suas próprias histórias
que são desenvolvidas ao longo da trama, então ninguém fica de fora, Cloud,
Tifa, Barret, Aerith, entre outros que não devo citar, todos são excelentes
personagens de sua maneira e carregam com sigo características únicas, e
identificáveis até longas distâncias.
Falando sem spoilers aqui,
pode-se dizer que o jogo se trata da desconstrução e da reconstrução de nosso
protagonista, além de um de seus temas mais importantes, “como aprender a lidar
com perdas”, o que para época, num jogo, era algo louvável a se fazer. Os vilões
não ficam de fora disso, pelo contrário, eles são os mais interessantes.
Eu nunca serei apenas uma
memória
O vilão principal, Sephiroth,
é um dos melhores que já vi. O experimento de laboratório que deu certo
adquiriu um senso de superioridade inabalável após sua loucura, algo que o faz
seguir sempre em frente, não se importando com o que os heróis façam. Isso,
juntamente de seu sadismo e personalidade enigmática e cruel, agindo sempre com
frieza e certeza de suas ações são o que o fazem um bom vilão. Por esses
e outros motivos, ele foi e ainda é tão consagrado quando se pensam em vilões
de videogames.
A frase que toma esse
subtítulo fez muitos, inclusive eu, entrarem em parafusos quando Final
Fantasy 7 Remake foi finalmente lançado em 2020. Por enquanto exclusivo de
consoles da Sony, esse jogo recontou toda a primeira parte do jogo clássico,
transformando uma parte da aventura que durava em torno de 5 horas, em algo
massivo e divertido que durou quase 50 horas, nos deixando ansiosos além do
que deviam paras as partes futuras.
FF7 possuí uma coleção
gigante de conteúdos adicionais. Filmes, fiquem longe de Adventure Children,
é sério, outros jogos, guias e livros compõe todo um arsenal de
coisas a mais, caso você se apaixone de vez por esse mundo e queira se
aventurar de vez nele.
O jogo, apesar de possuir o número 7, não tem nenhuma ligação com os outros jogos da saga que vieram antes e nem depois dele, então pode entrar nele sem medo de ser feliz. Bem, acho que vamos ficando por aqui hoje, pessoal, agradeço muito a todos que leram até aqui. Para você que já conhecia essa obra, o que acha dela? E para você que nunca se aventurou num Final Fantasy, o que acha de conhecê-la uma hora dessas?