Caçadores de Reprovações - Maio

Olá, pessoas, como vão? Espero que estejam bem! Hoje é dia de caça, e dessa vez, voltamos ao estilo tradicional de postagem. Devido a maior complexidade de produzir um caçadores em vídeo, e o pobre notebook do Vong já ter sofrido muito, vamos voltar a nossas postagens no estilo de sempre por esse enquanto. Portanto, se acomode, e venha comigo nessa pequena postagem aprender o que não fazer na escrita.






Analisando o primeiro parágrafo, já temos um erro relativamente comum que acontece na escrita, a confusão entre expressões que representam significados distintos. No caso, o autor usa “onde” erroneamente, já que se trata de um advérbio que indica um lugar, e na frase, ele não referência um lugar, e sim, uma ação, ficando a sugestão de mudança para “em que”.

Na observação posterior, podemos ver uma sugestão para a troca da palavra “forma”, a fim de evitar repetição. Repetições de palavras próximas é algo comum, e que preferencialmente deve ser evitado, já que pode deixar o texto confuso, necessitando uma segunda leitura, e até mesmo afetando o entendimento da frase, dependendo do contexto proposto.




No primeiro diálogo nos deparamos com um belo hífen que faz o papel do que deveria ser um travessão, por favor, usem travessão. Os próximos erros relevantes, são a respeito do uso dos “porquês”. Para você que não sabe, temos quatro tipos de “porquês” em nossa língua, e cada um deve ser usado em sua determinada situação. Já rolou uma postagem sobre isso aqui no blog, você pode acessar ela clicando aqui, e assim, aprender de uma vez por todas como usar essas variações.



Uma coisa que sempre indicamos, principalmente para novatos é: escreva sempre usando apenas um tempo verbal. Isso ajuda a manter a coesão da história, cronologia dos fatos, e não confunde nem o leitor, nem o próprio autor, portanto, se começou no passado, escreva tudo no passado, e assim em diante com os outros.




Aqui basicamente temos erros bobos de vírgula, os quais numa revisão do autor poderiam ter sido consertados. Já tivemos uma série de postagens dedicadas somente a vírgulas, se quiser saber mais, pode clicar aqui e dar uma olhada lá, a Tany vai agradecer demais, pois deu trabalho.




A conjugação do verbo “dizer” lá em cima, ficou estranha. Ao colocar o artigo antes dele, quando se lê a frase toda, ela soa estranha e de certa forma, mal escrita, portanto, a sugestão “dizendo a ele”, dá o mesmo sentido, e fica bem melhor.

Além do cuidado com frases que iniciam sem letra maiúscula, devemos dar atenção ao travessão perdido ali. Por algum motivo, o autor achou que o diálogo fechava com um travessão seguido de um ponto final. Não é assim que funciona, pessoal, terminem ele sempre com um ponto, e apenas a pontuação.

Em parágrafos que precedem um diálogo, se encerra ele com dois pontos, e então começa um novo parágrafo com o travessão e aí o diálogo. E para encerrar, creio que o diálogo marcado se refere a uma ação do subordinado, porém ele parece que foi apenas jogado, e ficou estranho dentro do próprio diálogo.

Bom, pessoal, ficamos por aqui hoje. Espero que tenha sido útil para vocês, até a próxima, e fiquem bem! E se gostam do que o MLN oferece, considerem se tornar um apoiador em nosso Apoia-se! De pouco em pouco, vamos trabalhando para melhorar ainda mais o blog!

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